domingo, 29 de abril de 2018

Mãe



Mãe, como podem dizer que tens um dia no ano dedicado a ti!?
Mãe, sem ti não haveriam dias.
Mãe, sem ti não haveriam anos.
Mãe, sem ti não haveria vida.

Mãe, eles não sabem o que dizem...

Mãe, a minha vida é a tua continuidade.
Mãe, os meus genes, são os teus genes.
Mãe, os traços que definem a minha feição, são os teus traços.
Mãe, o meu sorriso é o teu sorriso.

Mãe, eles não sabem o que dizem...

Mãe, sem ti não seria eu.
Mãe, a minha existência é a continuidade da tua existência.
Mãe, és única e insubstituível.
Mãe, tu. Só tu. E sempre tu.

Gratidão à vida que me deu vida!

Margarida


sábado, 28 de abril de 2018

Tanto!



Ao som da chuva te escrevo.
Não, ao som da chuva te sinto.
Tanto! Que te passo para o papel.

É nestas alturas que a caneta se torna a minha melhor aliada.
Só ela me entende.
Só ela me exprime.
Só ela me sente.
Tanto! Que nos tornamos extensão uma da outra.

A tinta desliza no papel, deixando o seu rasto.
De forma que fique registado para a eternidade o que lhe digo.
Talvez ela ache importante o que me sente.
Algo que não se mede nem se toca.
Apenas se sente.
Tanto! Que transborda nos olhos em forma liquida.