quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Aqui, a morte já morreu.


 
 
Não sou pessoa de criticar ou julgar, quem quer que seja, menos ainda publicamente. A menos que mexa directamente com a minha pessoa. Não julgando, tento colocar os pontos nos Is. O auto-respeito exige que não se aceite nada menos do que respeito, de quem quer que seja. Todos temos a liberdade do livre arbítrio. Eu acredito na lei do karma. Pode não ser imediata, mas ela existe. Para além de que falar e voltar a falar em assuntos que despoletam baixas energias, não é bom para nós, nem para o mundo que nos rodeia. Ainda assim, sinto-me com o direito de tecer alguns comentários sobre o acontecimento que marcou o país nos últimos dias.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Anjos na terra



- Vamos passear?
- Já vamos.
- Já, quando?
- Daqui a mais um pouco.
- Mas isso é quando...só conheço o agora...

Eles só conhecem o momento. Eles vivem o aqui e o agora. Aquilo para que os humanos têm de treinar muito para conseguir. Porque estão sempre preocupados com o ontem  e com o amanhã. Os humanos perdem muito tempo preocupados com o que não podem mudar, e com o que não podem prever. 

Eles não ficam sentidos porque foram repreendidos. Porque isso foi no passado. E passado é história. Já passou.
 
Eles não têm expectativas, porque o amanhã é uma incógnita. E amanhã logo se desmitificará essa incógnita. O que vier, será vivido nesse mesmo tempo verbal. No futuro que passará a presente. Que o tempo não se antecipa. Porque isso é impossível. O tempo tem o seu tempo. E tudo deverá ser vivido no seu tempo.