Não sou pessoa de criticar ou julgar, quem quer que seja,
menos ainda publicamente. A menos que mexa directamente com a minha pessoa. Não julgando,
tento colocar os pontos nos Is. O auto-respeito exige que não se aceite
nada menos do que respeito, de quem quer que seja. Todos temos a liberdade do
livre arbítrio. Eu acredito na lei do karma. Pode não ser imediata, mas ela
existe. Para além de que falar e voltar a falar em assuntos que despoletam
baixas energias, não é bom para nós, nem para o mundo que nos rodeia. Ainda
assim, sinto-me com o direito de tecer alguns comentários sobre o acontecimento
que marcou o país nos últimos dias.
Não acompanhei quaisquer comentários, dos extensos tempos
dedicados a este assunto, pelos meios de comunicação. Tentei estar actualizada
nos acontecimentos. Ajudando naquilo que me foi, e é, possível fazer. Cada um
terá como o fazer, à sua maneira, se assim o pretender. Em minha opinião,
dentro da minha liberdade de expressão, vejo apenas uma causa para tudo isto. A
gritante inconsciência humana. Resultado de um mundo semeado de seres perdidos de si mesmos
e da sua verdadeira essência. Não poderá haver qualquer argumento que
justifique fazer mal a si mesmo, e ao próximo. Estamos a falar de actos que
levam à destruição do mundo. Morte do meio ambiente. Morte de seres vivos,
humanos e não humanos. Não encontro adjectivo adequado para qualificar o que me
passa na mente relativamente a este terrível acto.
Acto que provocou os piores cenários. A morte de florestas.
A perda de todos bens de famílias. Perda do ganha-pão. A carbonização de
animais vivos. A carbonização de seres humanos. Isto é de facto assustador. Monstruoso,
diria. Ao ponto a que chegou o ser, dito humano, de fazer tanto mal a si
próprio, ao seu semelhante, e a toda a vida na terra. Seja qual for a sua
forma.
Ainda assim, a responsabilidade de quem já tem alguma
consciência da vida, de quem já tem algum conhecimento, diz-nos que há que unir
forças. Para isso é que cá estamos. Unir o que houver de bom e ajudar. Há
sempre uma forma de o fazer. Basta querer. Não desresponsabilizando a quem de
direito, seja quem for. Há que fazer a transmutação da energia desoladora do
quadro resultante. Mantendo a luz, paz e amor em nossos corações, e levá-los a
quem precisa. Enviando luz às almas que partiram, fazendo chegar a paz e o amor
aos que ficaram em seus corpos tão sofridos de dor. Trabalhando para o
equilíbrio da energia entre os povos. Ajudando os outros, nos conseguiremos
ajudar a nós próprios. Nunca menosprezando ou esquecendo de que todos somos um.
Desesperança. Desacreditação. Foi o que ficou em corações de
dor. Há que fazer chegar a estes corações o sentimento de que não estão sozinhos.
Que a sua dor, é a nossa dor. Pessoas que ficaram com o cheiro da morte nas
suas células. Conviveram com ela. Viram-na sob várias formas. Aqui, a morte já
morreu!
Tens razão Margarida, só a união de esforços de todos poderá ajudar a evitar situações como estas e a construir um mundo melhor para todos, mas...
ResponderEliminar...mas ainda há que despertar consciências, para uma cada vez maior, consciencialização universal.
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